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HISTORICO
DA COMUNIDADE
DE TRÊS
IRMAOS
..........Toda
a história
de Três
Irmãos
começa
bem cedo. Por
volta de 1820
já tínhamos
o 1º casal
residente, Jacintho
Lopes e Rosa
de Jesus,
ambos descendentes
de Portugueses
e naturais
de Santa Catarina.
..........Vindos
provavelmente
de
Laguna
e nascidos
no
final
do
século
antepassado.
Nasceu
ali
seu
filho João
Jacintho
de
Sousa em
1826
mais
tarde
casando
com Maria
Brandina
Silveira que
nasceu
também
no
início
do
século
passado,
João
Jacinto
viveu
110
anos
e faleceu
em
22/01/1
91
6.
..........No
final
do
século
passado
Três
Irmãos
teve
um
rápido
crescimento.
Entre os anos 1895 a 1905 tudo parecia se
desenvolver, havia algumas casas de secos
e molhados, ferraria e atafona de moer milho
e outros. Timbopeba que estava com toda força
comercial ate final do século passado
perdia rapidamente para Três lrmãos
e em seguida a Vila Rosa teve o domínio
total, por estar mais próxima ao pé da
serra. As famílias que residiam em
Três Irmãos emigram para outros
lugares e em menos de 20 anos poucos ali
residiam. As matas reflorestam-se novamente
porém apenas com maricasais e coqueirais.
As árvores nativas já haviam
sido derrubas dando lugar à agricultura.
..........Passam-se
os
anos,
por
volta
de
1935
descem
a serra
e vem
fazer
morada
em
Três
Irmãos
o casal João
Leopoldino e
sua
esposa Matilde.
..........Em
1940
chega
também Pedro
Daros e
família
unirem-se
a Felix
de
Lucca e
dona Santa,
juntos
compram
de Gervásio
Menegas 200
hectares
de
terra
por
300$000
mil
réis.
Dividem
100
hectares
para
cada
um,
Pedro
Daros
fica
com
o lado
de
Três
Irmãos,
e Felix
de
Lucca
fica
ate
o rio
da
Figueira.
Esta área
de
terra
abrangia
do
rio
da
Figueira
ate
o rio
dos
Três
Irmãos.
..........A
família
Daros
muito
unida
começou
a fazer
as
derrubadas,
pois
os
maricais
já haviam
tornado
conta
e criado
grandes
capoeiros,
sendo
derrubados
foram
construídas
as
casa
de Guerino
Daros,
de
frente
para
o nascer
do
sol
e a
casa
de Libero
Daros de
frente
para
a serra.
..........Entre
as
casas
passaria
a estrada
geral
Nereu
Ramos
que
estava
sendo
construída,
a qual
reiniciou
o desenvolvimento
de
Três
Irmãos,
al
então
foram
construídos
um
engenho
de
arroz
para
Guerino
e um
armazém
para
Libero,
seu
irmão.
..........A
comunidade
ia
crescendo
lentamente,
Pedro
construiu
sua
casa
centralizada
na
pré pracinha,
homem
de
muita
fé,
rezava
em
sua
casa
o terço
dominical,
que
era
aberto
a todas
as
famílias
da
comunidade,
o capelão
era
Guerino
Daros.
Um
outro
ativo
na
comunidade
era
Vitor
Germano.
..........A
comunidade
juntou
dinheiro
e comprou
uma
imagem
de
Santo
Antonio,
e colocaram-na
na
casa
de
Pedro
Daros.
Mais
tarde
compraram
a imagem
do
Sagrado
Coração
de
Jesus,
e a
casa
de
Pedro
foi
ficando
pequena
então
resolveram
construir
uma
igreja,
cada
um
ajudaria
como
pudesse,
e em
pouco
tempo
construíram
a igreja
que
hoje
seria
ao
lado
do
salão
paroquial
existente.
Um
povo
com
fé e
fome
de
progresso.
.......... Naquela época
os
homens
usavam
armas
de
todas
as
espécies,
então
Guerino
Daros
pedia-lhes
que
ao
entrarem
na
igreja,
deixasse
suas
armas
la
fora.
Pois
dentro
da
igreja
ninguém
iria
brigar.
Então
os
homens
colocavam
seus
es
e outras
armas
embaixo
da
Igreja,
só pegando
quando
fossem
embora.
..........Entre
as
décadas
de
50
e 60
Três
Irmãos
teve
fécula
de
farinha
de
mandioca,
descascador
de
arroz
e algumas
casas
comerciais,
açougue,
salão
de
Baile
e era
uma
comunidade
bastante
participativa,
todos
trabalhavam
em
Ida
mesma.
..........O
Sr. Pedro
Daros, Vitor
Germano, João
Leopoldino e Jovêncio
Leopoldo
de
Moraes junto
com
suas
famílias
muito
fizeram
por
esta
comunidade.
Promoviam
festas
para
arrecadarem
fundos
para
a comunidade
pois
pretendiam
construir
uma
igreja
maior
e de
material.
..........As
filhas
do
seu
Pedro
saíam
de
carroça
pelas
comunidades
vizinhas
pedindo
prenda
para
as
festas,
ganhavam
muitos
donativos
e muitas
galinhas,
a Elisa
esposa
do
seu
Pedro,
preparava-as
e assava-as.
As
comunidades
vizinhas
prestigiavam
as
boas
festas,
e o
pessoal
da
sede
participava
ativamente.
..........Com
o passar
do
tempo
construíram
a tão
sonhada
igreja,
e hoje
está fazendo
parte
da
pracinha
desta
comunidade,
o começo
de
Praia
Grande.
Gilberto
Ronsani
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