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TIMBOPEBA
Padroeiro: S.
Roque .................................................................Fundação
da Capela: 29-3-1935
........Timbópeba é o
nome de um cipó venenoso
existente nesta
localidade, e
que, segundo
os antigos foi
a causa da morte
de muitas cabeças
de gado.
........No
ano
1860
já temos
moradores
em
Timbópeba.
Em
todo
sul
do
Município
de
Ararangua,
foi
a pioneira
do
comércio
com
a serra.
A praça
comercial,
atualmente
sediada
em
Praia
Grande,
estava
localizada
na
Timbópeba
no
século
passado
e neste
seculo
até o
ano
de
1917.
Era
o entreposto
comercial
entre
a serra
e o
sul
do
município
de
Ararangua.
Forte
movimento
de
tropas
da
serra
rumavam
para
esta
localidade.
Ai
deixavam
os
produtos
serranos
do
Rio
Grande
do
Sul
e levavam
os
de
baixo,
a saber,
assucar,
aguardente,
banana,
artefactos
diversos,
etc.
Ainda
hoje
há aí vestígios
de
tanques
em
que
se
depositava
a aguardente.
........Somente
pelo
ano
de
1925
houve
a imigração
do
elemento ítalo-brasileiro,
como
Luiz
Scandolara,
os
Piazza,
os
Bianchin,
etc.,
procedentes
de
Meleiro,
Nova
Beluno
e Cocal.
Já encontraram
tudo
povoado
e desmatado
adquirindo
as
terras
por
compra.
Atualmente
a população
dos
perímetros
da
capela é metade
lusa
e metade ítala,
possuindo
esta
as
melhores
terras.
Há pouquíssimos
pretos
e teuto-brasileiros.
........O
mentor
da
creação
da
capela
foi
Luiz
Scandolara.
Em
setembro
de
1928,
formou-se
a 1º comissão,
em
que
tomaram
parte
Luiz
Scandolara,
Francisco
Sala,
Giacomo
Bianchin,
André Brugnoli,
e Angelo
Savi.
Teve
dois
anos
de
existência
e,
por
desconfianças
mutuas
e conversas,
se
desfez.
........Convidaram
o Pe.
Antonio
Luiz
Dias
para
indicar
o chão
da
igreja.
Não
queria
este,
absolutamente,
que
se
fizesse
a igreja
em
terras
de
Ricardo
João
Inácio,
por
haver
entre
eles
um
desentendimento.
........Em
1930
foi
levantada
a igreja,
toda
de
madeira,
cuja
obra
foi
empreitada
por
Luiz
Scandolara
pr
C$
1.400.
Vigorava
então
nova
comissão
composta
dos
seguintes
membros:
Luiz
Scandolara,
Antônio
Cechinel,
Anuncio
Bes
e Giacomo
Bianchin.
Pronta
a igreja,
foi
eleita
nova
comissão
presidida
por
Luiz
Piazza.
Por
sua
iniciativa
foi
encomendada
a estátua
de
S.
Roque
por
Cr$
950.00.
........Forte
desentendimento
novamente
transtornou
os
membros
da
comissão
e os
principais
elementos
do
lugar,
chegando
a ponto
de
um
deles,
num
gesto
positivo,
fechar
e pregar
as
portas
da
igreja,
proibindo
assim
o culto.
........Apenas
em
29
de
março
1935,
normalizados
os ânimos,
foi
realizada
a 1º missa
e benta
a igreja
e o
cemitério
pelo
Pe.
Lourenço
Magliori,
pouco
antes
de
se
afastar
da
Paróquia,
devido
a sua
remoção.
O corpo
da
igreja
mede
8,80
x 7,20
metros,
a abside,
5 x
5m,
e a
sacristia
com
o quarto
do
padre
6 x
2,50
m.
........O
cemitério,
que
se
acha
um
pouco
afastado
da
igreja,
também
e sto
em
terreno
da
mesma,
sendo
zelado
pela
comissão
da
capela.
........ O
sino
fabricado
em
Blumenau,
já foi
adquirido
pelo
Pe.
João
Reitz,
custando à soma
de
Cr$
2.295,00.
A festa
da
benção
realizou-se
em
19
de
setembro
de
1938.
Inicialmente
suspenso
em
2 postes
de
madeira,
foi
em
1943,
colocado
na
torre
de
madeira
construída
por
sobre
a porta
da
capela.
........Por
padroeiro
foi
escolhido
S.
Roque,
cuja
festa
todos
os
anos é celebrada
em
16
de
agosto.
Festeja-se
também
anualmente,
desde
6 de
maio
de
1940,
dia
em
que
foi
batizada
a imagem,
a festa
de
N.
Sra.
do
Caravaggio,
bem
com
a festa
do
S.
Coração
de
Jesus,
organizada
pelo
Apostolado
da
Oração.
........A
escola
local é pública
estadual
desde
1930,
sendo
antes
durante
alguns
anos,
particular.
Funciona
em
casa
e terreno
pertencentes
a igreja.
........A
terra
da
igreja,
escriturada à Mitra
Arquidiocesana,
consta
de
duas
partes.
Uma
destas
2,500m2
contem
o cemitério.
A outra
abrange
uma área
de
20.000
m2
sendo
escriturada
de
um
hectar
registrada
em
5 de
dezembro
de
1927
e a
do
segundo
hectar
em
1944.
O ultimo
hectar
foi
adquirido
para
se
construir
em
terreno
mais
sólido
a nova
capela.
Para
isto
já esta
reunido
um
considerável
capital
e bastantes
pedras
para
o alicerce.
A planta
esta
sendo
traçada.
P.
Raulino Reitz
Paróquia de Sombrio
(Ensaio de uma monografia paroquial)
Progresso religioso e social
1948
Nota:
Foi mantida a
ortografia do
original.
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